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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Desfibrilador implantável salva vidas com um choque programado



Taquicardias ventriculares são as arritmias mais graves e podem levar à morte súbita
Acontece em Brasília, até o dia 3 de dezembro, o XXVIII Congresso Brasileiro de Arritmias Cardíacas. Popularmente conhecidas como palpitações, as arritmias são mudanças no ritmo dos batimentos do coração, podendo ser passageiras e sem consequências – causadas por esforço físico, estresse emocional, consumo de bebida alcóolica, cafeína, fumo e outras sustâncias estimulantes - ou crônicas, sinalizando um sério problema de saúde que exige atenção e tratamento.

Os batimentos mais acelerados caracterizam a taquicardia e quando o ritmo é mais lento, a arritmia é chamada de bradicardia. Também existem casos em que a doença se apresenta com as duas alterações. Geralmente, as arritmias graves estão associadas a alguma outra doença cardiovascular e seus principais sinais são tontura, falta de ar, desmaios com recuperação rápida. Porém, uma parte substancial das pessoas com o problema não apresenta sintomas e em alguns casos são surpreendidas com a morte súbita.

“O check-up cardiológico é essencial para detectar a possibilidade do individuo a ter esse tipo de arritmia, principalmente entre as pessoas que já têm algum problema cardiovascular,” afirma o cardiologista Wilson Lopes, presidente do Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial (DECA) da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular.
O diagnóstico é feito por meio do exame físico, pois às vezes é possível perceber os batimentos irregulares com a medição do pulso ou ausculta do coração. O médico também pode solicitar exames complementares e simples como o eletrocardiograma e o holter 24 horas.

Existem diversos tipos de arritmias, e cada uma delas exige um tratamento. Pacientes com bradicardias irreversíveis e sintomáticas devem ser encaminhados para o implante de marca-passo. Porém, são as taquicardias as arritmias mais graves e que levam à morte súbita. Para tratar esse tipo de arritmia é feito o implante de desfibrilador cardíaco, um dispositivo similar ao marca-passo que reestabelece o ritmo cardíaco quando necessário.

“O desfibrilador é um aparelho que monitora constantemente o coração e quando detecta uma frequência de batimentos perigosa aplica um sinal elétrico programado que salva vidas. A pessoa tem a sensação de um choque que normaliza os batimentos. Sem o desfibrilador a recuperação de alguém que sofre uma parada cardíaca súbita em decorrência da taquicardia depende do socorro rápido,” explica o médico.

Quando uma pessoa tem a parada cardíaca súbita, cada minuto que passa sem receber atendimento diminui as chances de sobrevivência. E muitas vezes, quando é feita a ressuscitação as sequelas no cérebro são irreversíveis devido ao longo tempo sem oxigenação.

Fique atento:
A frequência de batimentos cardíacos normal de um adulto em repouso varia entre 60 e 100 batimentos por minuto.
Cafeína, tabagismo, alcoolismo e outras substâncias estimulantes podem desencadear arritmias.
Palpitação, tontura, falta de ar, desmaios com recuperação rápida são alguns sinais que acompanham as arritmias sintomáticas.
Algumas arritmias não apresentam sintomas.
Pessoas com problemas cardíacos devem sempre fazer o check-up cardíaco para detectar uma possível arritmia.
Taquicardia pode levar à morte súbita. Só um médico é capaz de diagnosticar a doença e indicar o melhor tratamento.

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