Taquicardias ventriculares são as arritmias mais graves e podem levar à morte súbita
Acontece em Brasília, até o dia 3 de dezembro, o XXVIII Congresso Brasileiro de Arritmias Cardíacas. Popularmente conhecidas como palpitações, as arritmias são mudanças no ritmo dos batimentos do coração, podendo ser passageiras e sem consequências – causadas por esforço físico, estresse emocional, consumo de bebida alcóolica, cafeína, fumo e outras sustâncias estimulantes - ou crônicas, sinalizando um sério problema de saúde que exige atenção e tratamento.
Os batimentos mais acelerados caracterizam a taquicardia e quando o ritmo é mais lento, a arritmia é chamada de bradicardia. Também existem casos em que a doença se apresenta com as duas alterações. Geralmente, as arritmias graves estão associadas a alguma outra doença cardiovascular e seus principais sinais são tontura, falta de ar, desmaios com recuperação rápida. Porém, uma parte substancial das pessoas com o problema não apresenta sintomas e em alguns casos são surpreendidas com a morte súbita.
“O check-up cardiológico é essencial para detectar a possibilidade do individuo a ter esse tipo de arritmia, principalmente entre as pessoas que já têm algum problema cardiovascular,” afirma o cardiologista Wilson Lopes, presidente do Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial (DECA) da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular.
O diagnóstico é feito por meio do exame físico, pois às vezes é possível perceber os batimentos irregulares com a medição do pulso ou ausculta do coração. O médico também pode solicitar exames complementares e simples como o eletrocardiograma e o holter 24 horas.
Existem diversos tipos de arritmias, e cada uma delas exige um tratamento. Pacientes com bradicardias irreversíveis e sintomáticas devem ser encaminhados para o implante de marca-passo. Porém, são as taquicardias as arritmias mais graves e que levam à morte súbita. Para tratar esse tipo de arritmia é feito o implante de desfibrilador cardíaco, um dispositivo similar ao marca-passo que reestabelece o ritmo cardíaco quando necessário.
“O desfibrilador é um aparelho que monitora constantemente o coração e quando detecta uma frequência de batimentos perigosa aplica um sinal elétrico programado que salva vidas. A pessoa tem a sensação de um choque que normaliza os batimentos. Sem o desfibrilador a recuperação de alguém que sofre uma parada cardíaca súbita em decorrência da taquicardia depende do socorro rápido,” explica o médico.
Quando uma pessoa tem a parada cardíaca súbita, cada minuto que passa sem receber atendimento diminui as chances de sobrevivência. E muitas vezes, quando é feita a ressuscitação as sequelas no cérebro são irreversíveis devido ao longo tempo sem oxigenação.
Fique atento:
• A frequência de batimentos cardíacos normal de um adulto em repouso varia entre 60 e 100 batimentos por minuto.
• Cafeína, tabagismo, alcoolismo e outras substâncias estimulantes podem desencadear arritmias.
• Palpitação, tontura, falta de ar, desmaios com recuperação rápida são alguns sinais que acompanham as arritmias sintomáticas.
• Algumas arritmias não apresentam sintomas.
• Pessoas com problemas cardíacos devem sempre fazer o check-up cardíaco para detectar uma possível arritmia.
• Taquicardia pode levar à morte súbita. Só um médico é capaz de diagnosticar a doença e indicar o melhor tratamento.
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